28 fevereiro 2006
Quem pode manda
 
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26 fevereiro 2006
Um verdadeiro senhor
Também este modelo, a seu tempo, incorporou toda a tecnologia de ponta, até então conhecida.
Hoje, apesar da sua rusticidade e do seu claro desajuste tecnológico não perdeu a beleza e a dignidade. Ei-lo, consistente na estrutura, aprumado no aspecto e firme na postura. Um verdadeiro senhor.
 
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25 fevereiro 2006
A persistência da memória
A persistência da memória (Salvador Dali, 1931)*

E se em manipulando os instrumentos de medição, pudéssemos dobrar o tempo e modelá-lo ao nosso desejo? Brincar com ele. Viajar nele.
Dali não os manipulou, apenas os desfigurou, como se nesse simples acto de criação pudesse escapar à passagem do tempo.

*Salvador Dali (Figueres, 1904 - idem, 1989). A persistência da memória (Museu de Arte Moderna - Nova York)
 
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23 fevereiro 2006
A árvore
Depois de uma viagem a Paris, nos finais do século XIX, pela mão de Renoir, agora só mesmo uma outra mas, desta feita, a Pretarouca (Lamego) nos princípios do século XXI.
 
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22 fevereiro 2006
Bal au Moulin de la Galette
Bal au Moulin de la Galette. Este é o meu Renoir preferido.
Respira alegria, vivacidade, optimismo e dá-nos, seguramente, uma perspectiva da intensa vida social parisiense no final do século XIX, onde transparece, subtilmente, o sensualismo e a elegância que marcaram a obra de Renoir*.

Desde já aviso que também ficaria muito bem no meu escritório cá de casa.
Um dia destes faço anos. Escusam de estar indecisos quanto à prenda. Para que não fique de desculpa, informo que o original se encontra no Museu D’Orsay, Paris.


*Pierre-Auguste Renoir (25 de Fevereiro de 1841, Limoges – 3 de Dezembro de 1919, Cagnes)
 
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21 fevereiro 2006
Atracção fatal
Decididamente, não gosto de filmes violentos. Ontem, fui ao cinema e entre mais de uma dúzia de opções, tentei-me (melhor, fizeram-me tentar) pelo Wolf Creek.
Eu já sabia... Não suportei e sai antes do intervalo.
Às vezes acontece, tentamo-nos por algo que não suportamos, por algo que sabemos… não vai correr bem. Mas tentamo-nos. Há uma força estranha que nos atrai ferozmente para aquilo que menos nos convém. Há uma força que nos atrai para os nossos próprios medos, para os nossos próprios abismos.
Que raio de fenómeno este. Alguma reminiscência do passado? Algo com que já tivéssemos convivido (e rejeitamos) mas que, por vezes, somos compelidos a revisitar? Não sei. Apenas sei que sentimos essa vontade irresistível de abraçar o que rejeitamos, uma atracção fatal por aquilo que nos fere e magoa.
 
posted by José at 14:17 | Permalink | 7 comments
20 fevereiro 2006
Sei
Sei de um castelo que encerra contos e lendas de fadas e moiras encantadas. Sei de histórias de amor eterno jurado em esplendorosas noites de lua cheia.
Sei de perfumes de intensas paixões exalados nas fugazes e quentes noites de Julho e Agosto. Sei de tochas que aconchegaram os amantes nas longas e negras noites de invernia.
Sei de pedras e calçadas que guardam todos estes segredos.
 
posted by José at 13:52 | Permalink | 7 comments
19 fevereiro 2006
A arte
Não sei se a arte tem de ser figurativa ou abstracta. Não sei se tem de ser anónima ou consagrada. Muito menos se tem de ser alinhada ou indecorosa, bela ou desfigurada. Para mim basta que acorde sentimentos, que liberte emoções e que me encha de luz as meninas dos olhos.
 
posted by José at 11:10 | Permalink | 6 comments
18 fevereiro 2006
Dança de letras

Letras, letras e só letras. Toda ela é feita de letras. Ontem saltou da minha sopa e foi sozinha ao bar do costume...
.
 
posted by José at 10:12 | Permalink | 12 comments
17 fevereiro 2006
Pelo Outono
Pelo Outono há mãos doridas que em compassados e graciosos gestos vão tirando à cepa velha o suco fértil que o teso xisto alimentou. É a dureza feita saber que se cumpre em ritual quase divino quase profano. É a vida que ganha sentido e dimensão. É o fim de etapa que outra etapa anuncia.
Um Porto seco, por favor...
Vai um brinde, à nossa?
 
posted by José at 02:01 | Permalink | 14 comments
16 fevereiro 2006
A janela
Esta é uma das muitas janelas da minha cidade.
Gosto muito desta janela. Não é minha, mas gosto muito dela.
Gosto muito dela, mesmo que só a possa ver por fora e não conheça o mundo que há por dentro dela.
Para mim qualquer janela é um espaço de encantamento.
Através das janelas podemos ver o mundo. Quanto mais não seja, o mundo que através delas se pode ver.
E quando passo em frente a esta janela eu sei que faço parte do mundo que dela se pode ver.
 
posted by José at 10:31 | Permalink | 10 comments
15 fevereiro 2006
O meu cão é oco
 
posted by José at 09:34 | Permalink | 5 comments
13 fevereiro 2006
Valeu
Obrigado, Nicolau, por me ter avisado. Agora posso olhar, para o futuro, com muito mais confiança. Já sei que quando lhe der o fanico posso falar com o meu médico.
 
posted by José at 12:27 | Permalink | 9 comments
12 fevereiro 2006
Os índios
Se eu fosse índio, este seria o meu penacho domingueiro. Iria passear para a pradaria e todos os outros índios teriam inveja de mim.
Porque invejam os índios os penachos dos outros índios? Não sei. Mas sei que o meu penacho tem pena (muitas penas) do espírito pequenino da inveja que os outros índios têm do meu penacho. E, no entanto, o meu penacho não passa de um simples ramalhete de penas como todos os penachos. Com penas coloridas, algumas. Com penas cinzentas, muitas mais.
 
posted by José at 10:16 | Permalink | 15 comments
11 fevereiro 2006
Alla mattina
Ela adora os meus capuchinos matinais. Porque será?
 
posted by José at 10:31 | Permalink | 12 comments
10 fevereiro 2006
Porque hoje é Sexta
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Porque hoje é Sexta,
o ambiente pode ser mais “cool” e o cenário mais psicadélico.
Estão convidados. Apareçam logo, no bar do costume…
 
posted by José at 09:40 | Permalink | 11 comments
09 fevereiro 2006
Malibu








Com duas pedrinhas de gelo, uma boa companhia, um suave som "caribeño", um doce namorar e o céu ali tão perto...
 
posted by José at 13:29 | Permalink | 7 comments
O meu caso
O meu caso está exactamente ao meio. Não me saiu a sorte grande, nem a terminação.
 
posted by José at 00:25 | Permalink | 1 comments
07 fevereiro 2006
Liberdades
Ainda não chegamos à Arábia. Mas, é bom que se diga que o ano passado, este anúncio foi proibido em Milão (Itália). Ver aqui.
E se não tivesse sido proibido faziam-se manifestações, queimavam-se embaixadas?
 
posted by José at 10:31 | Permalink | 10 comments
06 fevereiro 2006
Experimente com sotaque
Quando entrei no jardim
Estavas plantando hortelã
Ficaste gostando de mim
Hããããããããããããããããããããã
 
posted by José at 11:09 | Permalink | 6 comments
05 fevereiro 2006
A dimensão da felicidade
Ninguém os encomendou mas eles aí estão. Todas as semanas, o jet set nacional enche de colorido as páginas das revistas cor-de-rosa. Ninguém os encomendou mas eles são os nossos modelos. Eles são o nosso ritmo.
A voracidade com que as personagens mudam de parelha, lembram-nos que uma paixão assolapada e um casamento feliz têm a dimensão de não mais que três foto-reportagens na “Caras”. Os mais fatelas ficam-se pela “Maria” ou pela “TV 7 dias”.
 
posted by José at 14:12 | Permalink | 5 comments
04 fevereiro 2006
Não é justo
Em 10 segundos apenas conferi a chave do euro milhões. Em 10 segundos apenas tudo se desmoronou. Afinal, não me saiu o euro milhões como era minha justa aspiração.
Caem por terras todas as ideias e planos com que havia sonhado. Foi uma vida a construir um sonho e 10 segundos a desmoroná-lo. Não é justo. Não me saiu o euro milhões.Epitáfio para um sonho
Adeus Mercedes topo de gama, adeus jacto particular.
Adeus cruzeiros de sonho. Adeus férias e soirés de encantar.
Adeus quinta virada para o Douro, adeus mansão virada para o mar.
Adeus vida boa e regalada. Adeus que eu continuo para aqui a penar.
 
posted by José at 17:17 | Permalink | 7 comments
03 fevereiro 2006
Porque será?
Por vezes, as misérias humanas fazem-nos sorrir.
 
posted by José at 12:32 | Permalink | 5 comments
02 fevereiro 2006
Ketchup
Já fiz a ronda do costume pelos blogs que me desconcertam. Não sei se devido a alguma conjugação especial dos astros no firmamento, o certo é que andam a ficar todos, um bocado atiçados. Até esguichadelas se discutem.
Eu como gosto das coisas com molho, principalmente de “hot dogs” com “ketchup”, aqui deixo o meu contributo para a elevação da libido na blogosfera.
 
posted by José at 15:17 | Permalink | 4 comments
01 fevereiro 2006
Liberdades
Há quem ostente o seu orgulho gay. Eu não preciso de ostentar o meu orgulho hetero. Sou demasiado macho para ter necessidade de o fazer. Sou um felizardo, é o que é.
Há quem precise de se submeter a exposições extremas para reivindicar o acesso à liberdade de escolha. Eu não preciso de me expor para afirmar a minha orientação. Sou um indómito macho latino. Sou um felizardo, é o que é.
Sou um felizardo mas não me resigno. Estou solidário com quem, ainda, tem necessidade de protagonizar notícias destas.
Porra, que liberdade é esta? Sejam tolerantes e decretem o fim das segregações. Concedam aos outros a mesma liberdade que é a nossa.
Aqui, só os meus amigos estão proibidos de vir cá com merdas.
 
posted by José at 11:08 | Permalink | 4 comments
premonitório
O meu anterior post resultou da mera coincidência de me ter cruzado com a foto do inefável ex-ministro iraquiano. No post apenas ficou expressa a "emotion" que resultou do momento de re-visualização da foto. É verdade, fiquei fã do personagem.
Agora reparo que homem foi premonitório. O Iraque, de facto, está-se a transformar no inferno na Terra para os invasores.
Notícias destas são aos milhares na net.
 
posted by José at 09:33 | Permalink | 0 comments
O inefável ministro
Já as bombas americanas varriam as avenidas de Bagdad e ainda o homem com um sorriso sereno, olhar firme e confiante afiançava, com uma irrepreensível postura castrense, que o Iraque, com as suas armas, o seu povo e o seu território, se iria transformar no inferno na Terra para os invasores.
Ganda maluco. Mas decididamente, fiquei fã deste homem.
Mohammed Said al-Sahaf, ex-ministro da Informação do Iraque.
 
posted by José at 00:10 | Permalink | 0 comments