O radiotelescópio de Arecibo A-salsa A Recepção de visitantes na destilaria da Casa Bacardi.
O coberto é a estilização de um morcego em voo, o famoso logo da marca.San Juan, capital de Porto Rico, a “ilha do senhor valente”. À entrada do porto lá estavam elas, “El Morro” e “San Cristobal”, duas das fortificações herdadas do tempo colonial e que durante séculos protegeram a cidade dos ímpetos da pirataria. Coincidindo com a sua segunda viagem ao novo mundo, Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a pisar a ilha em 1493. Aí, encontrou os índios arahuacos que a chamavam de “Borinquen” (ilha do senhor valente). Até 1898 (guerra Hispano-Americana) Porto Rico permaneceu colónia da coroa espanhola.
Hoje, Porto Rico, é politicamente um Estado Livre Associado dos USA (estatuto consolidado em referendo realizado em 1998). Os porto-riquenhos, apesar de gozarem de cidadania norte-americana, não votam nem para a presidência nem para o congresso dos USA. Como contrapartida também não pagam impostos federais, daí o facto de muitas empresas norte-americanas, principalmente da área farmacêutica e das novas tecnologias, terem transferido para a ilha as suas unidades de produção. As indústrias de ponta e a forte actividade turística conferem aos porto-riquenhos um dos melhores rendimentos “per capita” da América Latina.
Também fomos informados que é em Porto Rico que se encontra o célebre radiotelescópio de Arecibo, o maior radiotelescópio individual fixo do mundo (305 metros de diâmetro).
Mas digam o que disserem, a felicidade dos povos também se faz doutros valores. E Porto Rico é a capital da salsa (uma mescla de música afro-americana e de jazz). Willie Colón, Grande Combo, “Latin Jazz Ensemble” de Tito Puente… são apenas alguns dos salseiros mais famosos.
Mas a salsa só tempera, verdadeiramente, se for na rua… nas ruas da "vieja" San Juan… aí, sim… o ritmo, o perfume, a magia, o bambolear, o bulício… aí, sim… na rua é que a salsa está em casa.
Maresia tropical, rum (simples ou em cocktail), salsa e um sorriso mestiço que se derrete em graciosos e desconcertantes movimentos ondulantes… e está o caldo entornado…
O relógio… o tempo… ah, o tempo… o tempo é que mata tudo. Controlasse eu o tempo e parava-o logo ali…
A salsa tem mesmo um ritmo contagiante:) beijos