31 outubro 2006
Vira-vira
Mamonas Assassinas

Pronto. Agora, deu-me forte.
 
posted by José at 00:10 | Permalink | 2 comments
28 outubro 2006
Mais que um pormenor

Na Estação de Serviço de Leiria, no sentido Sul-Norte da A1, há um conjunto escultórico, muito provavelmente, da autoria de mestre Cutileiro. É um conjunto gracioso que dá um encanto muito especial àquela Estação de Serviço. Nas habituais viagens de 3 horas que assiduamente faço na A1, aquele é o meu ponto obrigatório de paragem para descanso... e contemplação.
Não poderiam outras estações de serviço seguir o exemplo e, de preferência, ir mais longe, transformando-se em espaços mais atractivos, mais humanizados, mais criativos e contemplativos por forma a convidarem e a desafiarem os automobilistas ao descanso. Não seria mais um factor para a redução da sinistralidade associada ao cansaço e ao "stress"?
 
posted by José at 12:54 | Permalink | 5 comments
18 outubro 2006
O baú
Chanson Pour L'auvergnat - Georges Brassens

Tenho um baú que revisito de longe em longe. Há, por lá, uns velhos discos de vinil. Alguns comprados, ainda, eu não seria sequer um projecto. Outros, tenho uma vaga ideia de os ter visto, uma primeira vez, quando ainda precisava de ajuda para interpretar as letras que vinham junto das gravuras das respectivas capas. Outros, ainda, comprados (com uns trocados que providencialmente me eram entregues), para oferecer em dia de aniversário.
Não sou muito de cultivar saudades. Mas quando vou ao baú, não resisto a ligar o velho “pick up” e passar o ouvido por aquelas velharias. Algumas são autênticas delícias, outras, vão um pouco mais além… deixam-nos mensagens intemporais. Hoje, apanhei uma “borracheira” de Georges Brassens.
 
posted by José at 13:47 | Permalink | 7 comments
13 outubro 2006
A "belhinha"
Sempre tive uma secreta fixação pelas "belhinhas" (hehehe...). Agora que a Anita fez 50 anos, lá fui visitá-la ao Centro Comercial Colombo. Até a máquina se comoveu... a lente embaciou-se e a foto saiu meia desfocada.
 
posted by José at 19:55 | Permalink | 5 comments
12 outubro 2006
Baaa...
Já não falo por mim, mas porque é que este nosso amigo não faz parte da lista dos "Grandes Portugueses" da RTP?
 
posted by José at 02:05 | Permalink | 3 comments
09 outubro 2006
O excesso de café faz-me mal

Rammstein
 
posted by José at 12:04 | Permalink | 6 comments
04 outubro 2006
Falta-me descobrir
Cada vez que olho para esta complicação toda a funcionar, o “Tag Huere” que tritura impiedoso os segundos que passam, o escape que nos sufoca, o sound-byte que nos confunde, o bulício que nos domina, lembro-me da carta do Chefe Seattle da tribo Duwamish ao Grande Chefe de Washington e das deduções do Chefe Tuiavii de Samoa nos mares do Sul. Lembro-me, releio passagens e sorrio. Falta-me descobrir o sentido desse sorriso.

“As flores perfumadas são nossas irmãs; o veado, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, as seivas das pradarias, o calor que emana do corpo de um pónei e o próprio homem, todos pertencem à mesma família.
(…)
As vossas cidades ferem os olhos do homem de pele vermelha. Não há lugares calmos nas cidades do homem branco. Não há sítios onde se possa ouvir as folhas a desabrochar na primavera ou o zunir das asas dos insectos. O barulho que tudo domina ofende os ouvidos do homem de pele vermelha. Para que serve a vida se um homem não pode escutar o grito solitário do noitibó ou a lengalenga nocturna das rãs à volta de um pântano ? Sou um homem de pele vermelha e não compreendo, talvez porque os homens de pele vermelha são selvagens e ignorantes. O índio prefere o suave sussurro do vento roçando a superfície de uma lagoa e o perfume do ar lavado pela chuva do meio-dia ou carregado do aroma dos pinheiros.”
Chefe Seattle in carta a Franklin Pierce, Presidente dos EUA (1854)

«É difícil para Papalagui (Homem Branco) não pensar. É difícil viver com todas as partes do corpo ao mesmo tempo. É comum ele viver só com a cabeça enquanto todos sentidos dormem profundamente. ...Por exemplo, quando o belo sol brilha, o Papalagui (Homem Branco) pensa imediatamente: "Como o sol brilha agora, que beleza!" E continua pensando: "Como o sol está brilhando, como está bonito!" Isto está errado, inteiramente errado, absurdo, porque o melhor é não pensar em nada quando o sol brilha. O Samoano inteligente estira os membros à luz quente do sol e não pensa em nada. Ele recebe o sol tanto com a cabeça quanto com as mãos, os pés, as coxas, a barriga, todas as partes do corpo. Ele deixa que a pele e os membros pensem por si; e certamente eles também pensam de uma forma diferente da cabeça. ...Pensa em coisas alegres, é certo, mas sem sorrir; pensa certamente em coisas tristes, mas sem chorar. ...O Papalagui (Homem Branco) quase sempre vive em combate perpétuo entre sentidos e seu espírito; ele é um homem dividido em dois pedaços.»
Chefe Tuiavii in Papalagui (1920)
 
posted by José at 13:07 | Permalink | 2 comments