26 maio 2006
Firefox, a minha raposinha
Chega. Já dei o meu contributo para a maior fortuna do mundo. Acabo de me render ao “open source”. Agora, Unix, Linux, Mozilla Firefox, Openoffice, Thunderbird e outros, vão passar a fazer parte do meu vocabulário. É só localizar os respectivos sites através do Google e pimba… down load. Instalo e já está. Até eu que sou um iletrado digital consegui com alguma facilidade.
Por isso já sabem. O Explorer era… Agora, quando virem, por aí, sinais da minha navegação foi a raposinha (Firefox), o meu trenó… Sinto que estou em muito melhor companhia…
 
posted by José at 11:41 | Permalink | 20 comments
24 maio 2006
O complicómetro
Às vezes temos apagões de raciocínio perfeitamente desconchavados. Outras vezes somos perfeitamente desconchavados a transformar o evidente na mais complexa e abstrusa teoria existencial.
É como se todos tivéssemos um complicómetro (uns mais, outros menos) dentro de nós. Refiro isto porque me voltei a lembrar de Sir Arthur Conan Doyle.
Embora com barbas e muito generalizada, aqui fica a história.


Sherlock Holmes e o Dr Watson estão acampados em plena selva. Holmes acorda no meio da noite, agitado.
- WATSON! - grita ele.
O bom e prestativo Watson desperta, assustado.
- O que foi Holmes?
- Olhe para o céu e diga-me o que você vê!
Watson esfrega os olhos, sonolento:
- Vejo milhões de estrelas, Holmes.
- E o que você deduz disso?
- Bem, do ponto-de-vista astronômico, que há milhões de galáxias e potencialmente bilhões de planetas. Do ponto-de-vista teológico, que Deus e Seu Universo são infinitos; e, do ponto-de-vista meteorológico, que teremos um dia lindo amanhã.
Watson faz uma pequena pausa e vira-se para Holmes:
- E você, o que deduz disso?
Sherlock acende o cachimbo, dá uma longa baforada e responde.
- Elementar, meu caro: roubaram a nossa barraca.
 
posted by José at 15:25 | Permalink | 11 comments
22 maio 2006
Elementar, meu caro Watson!
Hoje, 22 de Maio, é data de aniversário de Sir Arthur Conan Doyle, lembra-nos o providencial Google. Sir Arthur Ignatius Conan Doyle, nasceu a 22 de Maio de 1859, em Picardy Place, Edimburgo, na Escócia.
Embora célebre e mundialmente conhecido pela sua extensa obra literária, nunca chegou a atingir a fama e a visibilidade da sua personagem mais famosa, Sherlock Holmes.
Menos divulgadas são as suas convicções espíritas. Sir Arthur Conan Doyle, chegou a abdicar do título de Par do Reino Inglês, a mais relevante distinção que na Inglaterra um homem podia ambicionar, por se recusar a abdicar da sua crença no espiritismo, condição que lhe era imposta para receber o título.
Quem contraria a moral vigente, sujeita-se. Elementar, meu caro Watson!
 
posted by José at 11:09 | Permalink | 11 comments
19 maio 2006
Estraguei o livro
Plof. Francamente, não gostei. Apesar de tudo, o livro tinha-me proporcionado um filme imaginário bem mais interessante e bem mais forte. Tom Hanks merecia melhor e eu também. Como as imagens valem por mil palavras, fiquei com o livro estragado. Plof.
 
posted by José at 11:49 | Permalink | 11 comments
18 maio 2006
Ora, pois muito bem...
Nada melhor que o Verão. E ele está a chegar...
É nessas alturas (e só nessas) que me apetece faltar ao respeito à autoridade...
 
posted by José at 13:15 | Permalink | 10 comments
17 maio 2006
Ando cá a pensar...
 
posted by José at 09:58 | Permalink | 11 comments
14 maio 2006
Cresceu...
Chamem os trolhas. O meu carro cresceu.
Agora, o meu polo é maior que o teu.

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posted by José at 13:36 | Permalink | 13 comments
02 maio 2006
A primeira cereja
No Alto Douro, o tempo ainda é o que era. A natureza, por aqui, ainda continua a ser rainha. Deixou-se maquilhar mas não se deixou dominar. Nem mesmo a construção de grandes barragens hidroeléctricas (o Douro produz mais de 50% da energia hidroeléctrica do país) e da auto-estrada (A24) que o atravessa na perpendicular, foram suficientes para lhe alterar (de todo) o curso e os ciclos naturais da vida.
Aqui, não vale a pena encomendar as coisas para ontem… porque serão sempre para amanhã. Aqui, a natureza não se deixa enganar, a monotonia dos dias é esmagada pelo pulular constante da vida que se manifesta nas asas de uma andorinha ou de um estorninho que partem pelo Outono mas teimam em chegar sempre que é Primavera. E esse vai e vem não deixa poiso para rotinas porque os trabalhos, tal como a vida, todos os dias se renovam. Cada dia é um dia, todos têm nome e identidade. Embora parecendo iguais, todos exigem tratamento diferente e diferenciado. Quem colhe as uvas num dia, no outro, os bagos lhe há-de pisar e, noutro ainda, pelas veias lhe há-de correr o doce néctar que antes de subir à mesa dos reis lhe tonificarão forças para as mil tarefas que há-de abraçar antes de nova colheita se anunciar.
Os ancestrais “nove meses de Inverno e três de inferno”, numa alusão aos rigores dos Invernos durienses e ao caldeirão em que ele se transforma durante os meses de estio, ainda são a imagem de marca, destas bandas, quando o termómetro é o instrumento de aferição.
No entanto, aos olhos do comum mortal, o Douro, é provavelmente, a região do país onde as quatro estações do ano se fazem mais notar ao deslumbramento dos olhos que têm o privilégio do o contemplar. Na Primavera, é o despontar das amendoeiras e das cerejeiras que lhe dão o tom colorido e gracioso de um novo despertar. No Verão, é o verde imenso das videiras a talhar e a rendilhar os vales profundos e os socalcos alcandorados até ao céu. O Outono chega com a sua paleta de cores quentes – amarelos, castanhos, vermelhos… – que numa mescla de policromia intensa se combina em miríades de tons que nos enche de encantamento o olhar. Finalmente, o Inverno, puro e rude, intensamente despojado, onde apenas sobressai o casario que aqui e além teimam em dizer que ali há vida e que há homens e mulheres que lhe fazem companhia e que acreditam num novo despertar… que acreditam que a Primavera logo vem. E que, em vindo, logo o Verão se faz anunciar. Foi o que acabou de me segredar a primeira cereja que colhi no meu jardim…
 
posted by José at 10:39 | Permalink | 29 comments