30 junho 2007
7 Up
Estava eu posto em sossego quando, de repente, ao entrar no "Fala Comigo", sinto o meu ego explodir de incontida alegria. Estranha sensação já que as circunstâncias que me envolviam apontavam em sentido contrário...
A Meia Lua que só pode ser um ser extraordinário havia-me colocado no quadro de honra das suas "7 maravilhas da blogoesfera".
Por mera coincidência "o mimo" chegou num momento em que era preciso ultrapassar horas menos agradáveis. Também por isso, e apesar da coincidência, fica a gratidão para alguém que só pode ter um coração do tamanho do universo. Obrigado, Meia Lua.

Agora, mandam as regras que dê continuidade ao concurso. Para tanto, devo referir o Regulamento e logo de seguida referir as minhas nomeações. Pois, então, assim seja:

Regulamento

1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogues activos há mais de um mês [os outros esperem por outra ideia brilhante que alguém irá ter].

2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.

3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog [da forma que melhor lhe aprouver], enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com. No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.

4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:
- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);
- Os votos no blog O Sentido das Coisas.
No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.

Ditadas as regras e porque aqui o voto não é secreto, lá vão as minhas escolhas:

1. Fala Comigo - Porque sim e porque gosto. Se um dia decidisse escrever um diário seria o meu modelo. Genuíno, inteligente, bem escrito... e depois gosto da simplicidade e da doçura como tudo é apresentado...

2. By myself - Pelo despertar dos sentidos. Pela imensa beleza que tenho perdido por detrás das coisas mais insignificantes e que agora começo a descobrir...

3. Pequenos Nada - Pequenos nadas que são tudo. A cadência das descobertas é alucinante. A entrega da Gi à descoberta e ao rigor desconcertam-me mas os meus olhos agradecem e o meu espírito, esse, vai assimilando o que pode...

4. Blogadas - Pelo humor que só o Tetra sabe produzir de forma tão especial. Roooom Rooooooom... hehehe...

5. Incomplete - Porque mesmo quando, eventualmente, não concordo com o conteúdo, não consigo discordar da forma. A elegância da forma faz-me lembrar o vôo das águias, apesar das suas preferências pelo dragão... hehehe...

6. Immortal Thoughts Diary - Pela simpatia, pelo gosto pela fotografia, pelas flores, pelo Douro...

7. Indubitavelmente - Pela jovialidade, pela simplicidade e por algumas descobertas desconcertantes que lá tenho feito.

 
posted by José at 00:58 | Permalink | 7 comments
29 junho 2007
Luna lunera cascabelera
Às vezes, fico com vontade de ouvir as músicas do "abuelito"...
Eydie Gorme Y Los Panchos
 
posted by José at 14:51 | Permalink | 5 comments
27 junho 2007
E o Verão?
"As paixões são as tempestades da vida."
.........................................Alexander Pope

"Logo vi porque é que o Verão estava tão demorado!"
..................................................................................Eu

 
posted by José at 15:21 | Permalink | 4 comments
26 junho 2007
O regresso das flores
Dentro de vinte anos sentir-se-á mais desiludido pelas coisas que não fez do que por aquelas que fez. Assim, desfralde as velas ao vento. Afaste-se do porto seguro. Aproveite os ventos alísios. Explore. Sonhe. Descubra.
Mark Twain


 
posted by José at 15:01 | Permalink | 4 comments
21 junho 2007
Passou o efeito "Red Bull"...
Dulce Pontes
 
posted by José at 22:05 | Permalink | 9 comments
19 junho 2007
Offspring
Pretty fly for a white guy? Pois, eu sabia... o "Red Bull" não me dá asas, faz-me mas é mal...
 
posted by José at 23:17 | Permalink | 7 comments
Construam-no, porra!
Estive para aqui a fazer umas contas e cheguei à conclusão que anda tudo doido. Ora, façam o favor de me acompanhar nas contas.
Os estudos sobre o novo aeroporto de Lisboa começaram nos anos sessenta (do século passado), já lá vão 40 anos, portanto. Como vamos precisar de mais 40 anos para conseguirmos 10 portugueses, pelo menos, que estejam de acordo com uma localização, só lá para 2050 é que se iniciarão as obras. Como um aeroporto, depois de definida a sua localização, demora 10 anos a ser construído, só lá para 2060 estaremos a assistir à sua inauguração. Como em 2060 Portugal deve estar muito próximo daquilo que a foto documenta devido ao aquecimento global, não percebo porque berram tanto contra a Ota, contra Alcochete, contra Rio Frio, contra Poceirão... não era melhor começarem a pensar logo em Évora, Portalegre ou Castelo Branco?... sempre era mais seguro...

PS - Não era hora de nos deixarmos de conversa de trolha e começarmos a falar de flores?... E se falássemos dos portugueses também já não era mau ou de outras coisas menores como é o caso do Ambiente, da Educação, da Cultura e de outras ninharias...
 
posted by José at 01:50 | Permalink | 4 comments
18 junho 2007
Agora, "petéceme" outro...
Este tempo cinzento, a três dias do Verão, dá-me para isto...
Laura Fygi
 
posted by José at 09:50 | Permalink | 5 comments
17 junho 2007
Apetece-me um bolero...
Laura Fygi
 
posted by José at 21:45 | Permalink | 5 comments
16 junho 2007
Érase una vez
un mundo al revés


Érase una vez
un lobito bueno
al que maltrataban
todos los corderos.

Y había también
un príncipe malo,
una bruja hermosa
y un pirata honrado.

Todas estas cosas
había una vez.
Cuando yo soñaba
un mundo al revés.

José Agustín Goytisolo


PS 1- Fica aqui o endereço onde se poderá ouvir uma versão de Paco Ibáñez
http://antologiapoeticamultimedia.blogspot.com/2006/08/rase-una-vez.html

PS 2- As Sexta-feiras à noite, às vezes, dão nisto...
 
posted by José at 02:09 | Permalink | 5 comments
15 junho 2007
Sexta-feira
Bora lá, no bar do costume...
Bom fim-de-semana.
 
posted by José at 17:34 | Permalink | 3 comments
14 junho 2007
Indian Nights
Uma deusa para outra deusa...

A flor continua a ser para as deusas...


PS - Gi, foi o que se pode arranjar. Acima disto só um oráculo e uma velinha...
 
posted by José at 18:29 | Permalink | 6 comments
13 junho 2007
Para levantar a moral
No meu jardim...
Eu vejo flores... mas há quem nele veja apenas ervas daninhas...

E a hortência azulou...

Still waiting...
 
posted by José at 10:36 | Permalink | 6 comments
12 junho 2007
Maria, la portuguesa
Há mais de 200 países representados na Assembleia Geral das Nações Unidas. De, entre esses, mais de 200 países, Portugal está seguramente no grupo dos 30 mais desenvolvidos. Em alguns dos parâmetros pelos quais se mede o desenvolvimento humano estamos, mesmo, entre os primeiros.
Bem sei que não atravessamos os dias mais felizes da nossa história... mas também, caramba... será isso, só por si, razão para tanto pessimismo?
Os portugueses foram capazes de escrever algumas das páginas mais belas da história da humanidade. Será que, hoje, não seremos capazes de ultrapassar o nosso secular pessimismo? Será que, hoje, não seremos capazes de mudar, junto dos outros, a nossa tradicional imagem fatalista e de eterna tristeza?
Trabalho num sector em que, seguramente, não somos os “primeiríssimos” no mundo mas pelo sector onde trabalho, Portugal tem sido indicado como um exemplo a seguir aos 12 mais recentes estados da União Europeia. E eles têm cá vindo estudar o nosso desempenho, nesse sector, e têm procurado adaptá-lo à sua realidade. É que no sector a que me refiro nunca nenhum país tinha recuperado tanto tempo perdido em tão pouco tempo...
Sei, também, que os países do Norte da Europa (os tais da 1ª linha) têm seguido e olhado com muita atenção o nosso SIMPLEX (programa de desburocratização da administração pública). Admiram a experiência e estão dispostos a aprender com ela...
Entretanto, nós, lá vamos rindo jocosamente do que fazemos bem e lamentando o que ainda não fazemos melhor...
Passemos à “Maria, la portuguesa” (Carlos Cano)...
 
posted by José at 23:05 | Permalink | 7 comments
O Tetra e a cerveja do Josef
Josef Bierbitzch
Pois é Tetra, às vezes as coisas correm mal... Hehehe... Este postzinho foi para o Tetra não ficar com ciúmes do Alex... Hehehe...
 
posted by José at 19:43 | Permalink | 4 comments
Alex armado ao pingarelho
O Alex é a criatura que conheço mais parecida com o Pai Natal - o jovem ainda acredita que é possível ter-se "sol na eira e chuva no nabal" (esta foi só para tentar o trocadilho... hehehe). Para além disso, o "man" está sempre pronto a fazer figura junto dos amigos. E as coisas (nesse aspecto) até nem lhe têm corrido mal, o moçoilo até bota figura. O problema é que, lá pela eira, há muita léria... hehehe... Sorry Alex, não resisti... hehehe...

Agora, sinto-me assim!... hehehe

 
posted by José at 17:42 | Permalink | 4 comments
11 junho 2007
Segunda-feira
Tou que nem posso!...
... Valha-nos o Pedro Tochas!...
- Eu não percebo como é que há pessoas que dizem que água com gás só serve para curar a má disposição!...
Tou na mesma!... ai, que nem posso!... Hehehe...
 
posted by José at 14:29 | Permalink | 7 comments
10 junho 2007
Domingo
I need to run
 
posted by José at 12:03 | Permalink | 6 comments
09 junho 2007
Sábado
Ali, onde o Balsemão e o Varosa se abraçam (Lamego)...


Canção do mar - Dulce Pontes
"Vem cá ver bailar meu coração"...
 
posted by José at 03:23 | Permalink | 7 comments
08 junho 2007
Warum
Anfang
No início era o caos, depois veio o Pitsched...

Flauta mágica
Entalado entre o feriado e o fim-de-semana (ainda por cima com outro feriado ao Domingo), estou mais prò drama. Adoro Mozart.


Smile
Ok, vamos lá acelerar isto... o fim-de-semana é já ao dobrar da esquina e eu adoro as Segundas-feiras...
"Monday Monday, so good to me,
Monday Monday, it was all I hoped it would be"
Good chance... good luck!
 
posted by José at 10:09 | Permalink | 9 comments
07 junho 2007
Encore
Mensagens de borla


Malagueña salerosa
 
posted by José at 09:40 | Permalink | 7 comments
06 junho 2007
Um milhão
 
posted by José at 11:30 | Permalink | 8 comments
05 junho 2007
Malagueña Salerosa

.......Que bonitos ojos tienes debajo de esas dos cejas
.......Ellos me quieren mirar pero si tu no los dejas
.......Ni siquiera parpadear...
 
posted by José at 01:12 | Permalink | 7 comments
03 junho 2007
Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores
Zé Ramalho

.......................................Vem vamos embora que esperar não é saber
........................................Quem sabe faz a hora não espera acontecer
......................................................................................(Geraldo Vandré)


E... "Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores"...


 
posted by José at 23:33 | Permalink | 6 comments
02 junho 2007
Fuscas...
Como bom capricorniano tenho o irritante hábito de racionalizar demasiado os meus comportamentos e gestos. Apesar de ser algo que, sinceramente, não me agrada lá muito e que de todo quase nunca consigo evitar, devo reconhecer que tem a vantagem (ao menos isso) de garantir que raramente cometa “gaffes” ou pratique gestos que me possam causar situações de forte embaraço público.
Por isso, o desafio da Immortal para que relatasse uma situação embaraçante que tenha vivido, tenha sido, para mim, um enorme desafio. Desafio de procura na memória de algo que me tenha provocado vergonha pública... pública, porque envergonhado e tímido já sou por natureza. Bom..., mas depois de muito procurar na memória, lá me consegui lembrar de uma e que não é lá muito própria de ser contada aqui. Mas vou tentar... não vou referir datas nem locais específicos para evitar identificar pessoas, já basta que me identifiquem a mim e que não saia lá muito bem na fotografia... então foi assim:
Na primeira metade dos anos 90, por força da actividade que desenvolvia, na altura, fui convidado para um jantar de encerramento de um encontro nacional da polícia. A mesa tinha a configuração de um U e havia comensais de um lado e outro da mesa disposta nessa configuração. Ditou o acaso que ficasse sentado ao lado do presidente da Câmara lá do sítio (pessoa de quem era particular amigo) e este, por sua vez, sentado ao lado das chefias da polícia que ocupavam os lugares centrais da cabeceira da mesa.
Mesmo em frente ao “je” ficou sentada uma agente açoriana (notava-se, claramente pelo sotaque) que era portadora dum corpanzil e dum vozeirão dignos duma série policial de terceira categoria rodada nos subúrbios de Nova Iorque no final dos anos setenta.
Mal começou o repasto, logo a matraca se iniciou em languidos, atrevidos e descarados exercícios de provocação libidinal a um dos oficiais que estava sentado à distância de três lugares à minha esquerda. O destinatário torcia-se todo de cada vez que voava mais um piropo despojado de qualquer discrição ou sentido de oportunidade... o homem já não dizia coisa com coisa e suava por tudo que era escape cutâneo. Naquela zona da mesa era mais do que evidente o constrangimento provocado por tanto “latão” e atrevimento. Era notório o constante mudar de assunto de conversa como forma de contornar tão delicada situação...
Perante a ausência de correspondência do destinatário que estava já mais vermelho e suado que um moiro em fim de batalha e porque percebera os exercícios de disfarce dos que o rodeavam, a “assediadora implacável” ensaia uma “tirada” mais ousada e mais audível... o que provocou um súbito silêncio na cabeceira da mesa.
Naquele momento de extremo desconforto fui compelido a um gesto de ingénua generosidade... tentei que o “camião” se entretesse comigo para aliviar a tensão que se vivia ali ao lado... e qual D. Quixote de lança em riste, virei-me para ela, como se de um “moinho de vento” se tratasse, e ripostei:
- Já reparou que ali o “nosso” comissário está noutra onda!?... não se quer virar antes para aqui?...
Ó céus... ó raios e coriscos... ó todas as maldições... não é que o estafermo desata às gargalhadas tronitroantes provocando o silêncio e a atenção total na sala... e perante o silêncio e a atenção de todos, vira-se para o aprendiz de D. Quixote e diz-lhe com aquele vozeirão todo:
- Olha, olha, virar-me para si? Nunca! Uma polícia nunca se deixa f... por um civil.

PS - E, agora, Immortal, havia necessidade disto, havia?
 
posted by José at 14:10 | Permalink | 8 comments