Fui ao Douro às vindimas,não achei que vindimar.
Vindimaram-me as costelas.
Olha o que lá fui ganhar!
* Cancioneiro de Barqueiros
Fui ao Douro às vindimas,
Eu estou ali. Mas do lado de trás.
A liberdade é, na sua plenitude, um ente imaterial. Só no plano virtual a podemos expandir em toda a sua extensão. Em pensamento somos totalmente livres. Livres para o melhor e livres para o pior. Para o mais virtuoso acto de amor ou para o mais abjecto acto de crueldade. Quem nunca foi capaz do mais terno desejo e do mais torpe pensamento? Essa é a liberdade que não tem limites, nem molesta ninguém a não ser o próprio.
Chegou o Outono. Com ele, as primeiras chuvas e os primeiros dias de aulas. O Pedrito lá foi todo gaiteiro. Mochila “pintarolas”, boné “number nine” e consola “Xpto”.
Ainda bem que há oliveiras para enquadrar o meu olhar.
Definitivamente, estou fã da senhora.
Celebram-se, este ano, 250 anos sobre a data de assinatura do decreto de Sebastião José de Carvalho e Melo (o Marquês de Pombal) que instituiu, demarcando e regulamentando, a primeira região vitícola demarcada do mundo – o Douro.
Depois de uns ricos verões. Sim, porque antes de chegar aqui o Verão já havia chegado a outras bandas...
Lá para as bandas da pirataria…
Está a chegar o Outono e lá terá que ser…