Celebram-se, este ano, 250 anos sobre a data de assinatura do decreto de Sebastião José de Carvalho e Melo (o Marquês de Pombal) que instituiu, demarcando e regulamentando, a primeira região vitícola demarcada do mundo – o Douro.
O rasgo vanguardista do 1º Ministro de D. José I (gosto deste nome, José), e a legislação que produziu para o efeito, visava sobretudo proteger e valorizar a origem e a genuinidade do vinho que antes de ser do Porto e do Douro fora o “vinho cheirante de Lamego”.
A revista VISÃO desta semana dedica-lhe um suplemento especial. É uma visão da região que não deixa de despertar de paixões.
Mas o Douro é muito mais que paixão. Por isso é preciso vê-lo, tocá-lo, senti-lo, vivê-lo, comungar os seus segredos, partilhar a sua magnificência, percorrer os seus trilhos, desafiar o rio que lhe deu o nome, prescutar o imaginário de Eça, Torga e João de Araújo Correia… no Douro não basta estar, é preciso ser.
E porque o ser também precisa de alimento, logo mais, vou por esse Douro adentro beber dessa porção mágica que o Homem e a Natureza por aqui geraram no mais belo e inebriante acto de amor.
O convite está feito. Queres vir?
Hummm... o Douro, lindo, suave... a vinha e o vinho... tens tudo aí tão perto de ti!!!
Foste às vindimas? sentiste o vinho? e a festa? e o rio mágico que desliza por entre montanhas como se o que acontecesse ao seu redor de nada interessasse? Sem saber que ele é o motivo de tudo...
foste?