04 março 2006
A caminho com Maiakovski
Na primeira noite, eles aproximam-se e roubam uma flor do nosso jardim: não dizemos nada.
Na segunda, já não se escondem. Pisam as flores, matam o nosso cão e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
(Bertolt Brecht)
 
posted by José at 20:26 | Permalink |


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