Pronto. Agora, deu-me forte.

Na Estação de Serviço de Leiria, no sentido Sul-Norte da A1, há um conjunto escultórico, muito provavelmente, da autoria de mestre Cutileiro. É um conjunto gracioso que dá um encanto muito especial àquela Estação de Serviço. Nas habituais viagens de 3 horas que assiduamente faço na A1, aquele é o meu ponto obrigatório de paragem para descanso... e contemplação.
Sempre tive uma secreta fixação pelas "belhinhas" (hehehe...). Agora que a Anita fez 50 anos, lá fui visitá-la ao Centro Comercial Colombo. Até a máquina se comoveu... a lente embaciou-se e a foto saiu meia desfocada.
Já não falo por mim, mas porque é que este nosso amigo não faz parte da lista dos "Grandes Portugueses" da RTP?
“As flores perfumadas são nossas irmãs; o veado, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, as seivas das pradarias, o calor que emana do corpo de um pónei e o próprio homem, todos pertencem à mesma família.
«É difícil para Papalagui (Homem Branco) não pensar. É difícil viver com todas as partes do corpo ao mesmo tempo. É comum ele viver só com a cabeça enquanto todos sentidos dormem profundamente. ...Por exemplo, quando o belo sol brilha, o Papalagui (Homem Branco) pensa imediatamente: "Como o sol brilha agora, que beleza!" E continua pensando: "Como o sol está brilhando, como está bonito!" Isto está errado, inteiramente errado, absurdo, porque o melhor é não pensar em nada quando o sol brilha. O Samoano inteligente estira os membros à luz quente do sol e não pensa em nada. Ele recebe o sol tanto com a cabeça quanto com as mãos, os pés, as coxas, a barriga, todas as partes do corpo. Ele deixa que a pele e os membros pensem por si; e certamente eles também pensam de uma forma diferente da cabeça. ...Pensa em coisas alegres, é certo, mas sem sorrir; pensa certamente em coisas tristes, mas sem chorar. ...O Papalagui (Homem Branco) quase sempre vive em combate perpétuo entre sentidos e seu espírito; ele é um homem dividido em dois pedaços.»