Hoje de manhã, como estava um sol xpto, decidi ir até ao jardim sacudir o stress dos últimos dias. Como é relativamente pequeno, tenho uma série de árvores, estrategicamente colocadas, para me garantirem a privacidade que de outra forma não desfrutaria.Estava eu no desfrute quando, de repente, pressinto um rápido planar. Olho e já não vejo mais que um leve tremelicar da ramagem duma pequena amoreira retorcida ali mesmo em frente. Quase em simultâneo, a Minie desperta num ápice e, em rápido e ladino compasso, aproxima-se da amoreira, silenciosa mas em matreiro farejar. Primeiro, perscruta o solo; depois sonda o caule da amoreira; finalmente, de nariz em riste, farisca a folhagem...
Perante tão arisco comportamento também eu, qual Sherlock Holmes, fui esquadrinhar... pé-ante-pé, tronco concavado, olho em riste e todo ouvidos... espreita daqui, espreita dali... e de repente dois olhitos de pânico que me fixavam imóveis...
Nem queria acreditar. Como era possível ainda não ter reparado na inquilina alada que tinha cá em casa? E que rica prole a da minha inclina!...
Claro, fui logo, pé ligeiro e sorrateiro, buscar a mini-câmara fotográfica...
O resto da história está por aí abaixo...
Por favor, não digam nada à Minie que ela anda super desconfiada.
Post scriptum - Razão tinha a Gi... depois da história da Chita e do Jumbo e da apresentação da Minie, agora, com a aparição dos novos inclinos, isto começa, mesmo, a parecer-se com um jardim zoológico... hehehe...
Ooooooooohhhhhhh que gracinha :)
Não lhes mexas José porque a mãe pode rejeitá-los. Eu adoro ninhos e passarihos fiquei para aqui toda enternecida. Está descansado que eu não digo nada à Minie. Mesmo sem razão o género feminino é dado a essa coisa a que chama ciúmes :) E já agora sabes de que passarinhos e trata? Beijinhos e noite feliz. Eu vou ver se ainda tenho cabeça para fazer alhuma coisa de jeito :)