Paletes de nada e de coisa nenhuma

31 março 2006

A outra sequência…

Flores azuis porque continua vermelha a esperança para Barcelona… o jantar é no Espalha Brasas… kapital, o melhor de todos os pecados (a da “night” passou ao lado).

O quadro é de René Magritte (1898-1967). Magritte, tal como Salvador Dali e Max Ernst, é um dos notáveis do surrealismo. Apesar de despojadas de obrigações lógicas e racionais e de invadir o domínio onírico as suas obras não deixavam de constituir metáforas compreensíveis do mundo real e dos seus mistérios…

A partir dessas premissas quis entender a causa das coisas… mas o menos menos, não deu menos, deu mais… e hoje também não me apetece perceber… fico-me com os surrealistas.

posted by José at 20:27

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30 março 2006

Voltei

Pronto, voltei. Passei pela katedral e senti aquele arrepio fininho pela espinha acima. Sinal que ainda não ando bem. Um dia a coisa compõe-se. Aí, faço a trouxa e vou para a savana. Sinto que é lá o meu lugar. Enquanto tal... vivó Benfica.

Ganda notícia. Entre os 4 melhores bancos europeus, analisados na óptica do cliente, 3 são portugueses. Será que ouvi bem? Ups, ouvi mesmo. Há 3 bancos portugueses entre os 4 melhores bancos europeus. Parâmetros analisados (entre outros): aspecto exterior das agências, conforto interior das instalações, simpatia e atendimento personalizado…
Ai se um dia decidimos deixar de ser um país de bancos para passar a ser um país de cidadãos… aí, a Europa que se cuide.

A flor continua a ser do meu jardim. É amarela mas a esperança, para Barcelona, continua a ser vermelha.
Aviso: qualquer imprecisão ou imperfeição nas fotos só pode ser culpa da máquina (nunca minha).

posted by José at 21:57

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Volto já

Vou à kapital. Volto já.
A flor é do meu jardim... em tons de vermelho porque continua a ser essa a côr da esperança... em Barcelona, claro.
Aviso: qualquer semelhança com uma provocação não é pura coincidência. De provocações se alimenta a primavera... "In the streets of San Francisco"...
"If you're going to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair"
...
Bons dias kamaradas.

posted by José at 09:51

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29 março 2006

Giacomo

Fui ver Casanova, o filme. Gostei e fez-me bem (desopilei). Tem aventura, tem comédia, tem drama, tem romance... tudo suficientemente light para remexer o meio da semana...
Pelo caminho revi Veneza... Veneza, do Gran Canal, das gôndolas, da praça de San Marco, das máscaras, do "carnevale"... dos príncipes e dos mercadores... ah, pois, e dos amores...
A flor,… é do meu jardim. Vermelha… porque é vermelha a esperança para Barcelona.

posted by José at 23:42

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28 março 2006

Eu? Tá bem...

Apanharam-me distraído... de fugida... e pregaram-ma... Aceito o desafio da Serpentina (apesar da trabalheira,... lol... obrigado pela deferência). Ok, isto tem piada, é assim mesmo. Responder sem ter tempo para pensar...

4 empregos que já tive
Animador Cultural, Professor, Coordenador de Projecto Educativo e Administrador/gestor (se é que se pode designar assim, aquilo que fiz durante os últimos 12 anos).

4 filmes que posso ver vezes sem conta
Vezes sem conta... nunca testei. Mas acho que seria incapaz de ver um filme as tais vezes sem conta...
Mas ver e rever com prazer, aqui vão 4 de forma aleatória (haveria outros): Aniki Bobó (Manoel Oliveira), Voando sobre um ninho de cucos (Milos Forman), Apocalypse now (Francis Ford Copola), A guerra do fogo (Jean-Jacques Annaud)...

4 sitios onde já vivi
Armamar, Maputo, Vila Real, Lamego

4 séries de televisão que não perco
Agora, tenho perdido tudo. Da pouca televisão que vejo os destaques vão para o Canal História, Odisseia, National Geografic e SICnotícias ou RTPn. Nas três primeiras estarão, com certeza, as 4 séries que perco e que gostaria de não perder...

4 websites que visito diáriamente
Para além de percorrer os blogs da minha lista de links (às vezes mais do que uma vez por dia) vejo, obrigatoriamente, entre outros, a edição electónica dos seguintes jornais: DN, Visão, Expresso e TSF.

4 bloggers a quem gostaria de fazer este desafio
Blogadas,
Fala Comigo,
Indubitavelmente,
Olho de Hórus.

posted by José at 14:34

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26 março 2006

Cone mágico

O que a gente descobre ao domingo... (se calhar já toda a gente sabia menos eu...).
O cone mágico, um artefacto verdadeiramente mágico para momentos de aperto e aflição. Agora, já não precisa de andar apertadinha, o dia todo, com o simples receio de utilizar os equipamentos públicos porque os acha deficitários em termos higiénicos. Com o cone mágico os receios desvanecem-se. Já é possivel fazer o seu chichizinho com toda a segurança e à homem, pois então...
Ver aqui e aqui.

posted by José at 21:23

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carnificina

Todos os anos, o ritual repete-se. Com o consentimento e benevolência do governo do Canada, país dito civilizado.
É a época da captura de focas bebés para a produção de peles.

Ontem, 25 de Março, começou mais uma carnificina. No Norte Atlântico milhares de focas bebés começaram a ser mortas à paulada para satisfação dos nossos caprichos consumistas.

A coisa não é feita por menos… é a malvadez em toda a sua extensão. À paulada, sem dó nem piedade. Muitas das focas bebés são esfoladas com sinais vitais ainda evidentes, isto é, ainda, sensíveis à dor, ao sofrimento e à agonia…

posted by José at 13:16

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25 março 2006

O meu amigo Charlie

Porque hoje é Sábado… apetece-me preguiçar… aproveito e vou revisitar um senhor que conheço mal e o que dele conheço é a preto e branco. Mas nem por isso deixo de olhar para ele como quem olha para um amigo. Não sei muito bem porquê e, em boa verdade, não seria suposto (sou doutras primaveras), mas devo confessar que me encheu a alma e me estruturou arquétipos, apesar de só lhe ter escutado palavras numa ou noutra ocasião. Oriundo de uma família dita problemática riu e satirizou a própria miséria. Fê-lo com outras ainda.
O grande Satã excomungou-o? Que importa se a sua sátira social pungente, independente e inconformista, cómica e sentimental, animada por preocupações humanitárias deixaram ferida a fera…

posted by José at 10:58

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24 março 2006

Andy Warhol

Hoje deu-me para convidar este senhor. Nostalgia da pop art? Nem por isso. Apenas porque a fama ainda me deve 15 minutos. Depois vou para a savana.

posted by José at 11:04

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23 março 2006

Afirmações

Frank Owen Gehry, famoso entre nós pela sua proposta para a recuperação do parque Mayer em Lisboa, é um dos arquitectos mais marcantes da actualidade.
O seu design arrojado, repleto de estruturas curvas parece encorajar as artes perfomativas. O museu Guggenheim, em Bilbao (país Basco), é a sua proposta internacionalmente mais conhecida e famosa.
Hoje, o museu Guggenheim Bilbao é dos locais mais visitados na Europa. Este projecto integrou-se no esforço de revitalização e afirmação daquela cidade basca que mostrava, no início dos anos noventa, sinais evidentes de decadência. Se no passado Bilbao deveu a sua sustentabilidade à sua capacidade industrial, com a decadência desta, foi na produção cultural que encontrou terreiro para fazer germinar o novo espírito basco. E o novo não é pior nem melhor que o velho. É diferente.

posted by José at 12:43

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22 março 2006

O Aleijadinho

António Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é o maior dos mestres do barroco brasileiro. O nome, pelo qual se imortalizou (o Aleijadinho) deve-o a uma doença degenerativa que lhe foi deformando o físico até o impossibilitar completamente. Ao perder autonomia, chega a trabalhar com os instrumentos amarrados às mãos.
Deixou vasta obra no estado de Minas Gerais, principalmente em Vila Rica (Ouro Preto) e Congonhas do Campo (os doze profetas, no santuário do Bom Jesus de Matosinhos, é considerada a sua obra mais conhecida e representativa).
À data da sua morte em 1814 (com cerca de 84 anos), incapacitado para trabalhar nos últimos anos de vida e muito mal remunerado nos anteriores face à doença, de herança nada deixa aos seus mas ao mundo legou a sua marca e o que de mais belo e exuberante o Brasil tem em criações barrocas.

Durante a ditadura de Getúlio Vargas, o Aleijadinho é elevado à condição de mito e é apresentado como o protótipo do brasileiro típico: "mestiço, torturado, doente, angustiado, capaz de superar as deficiências por meio da criatividade". Subsiste ainda intensa polémica quanto ao rigor histórico sobre tudo quanto é atribuído à sua autoria, inclusivamente a sua própria existência. Seja como for a obra física está lá e alguém a produziu. Mãos de génios, com certeza. Esforço humano, naturalmente.

posted by José at 01:34

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21 março 2006

Apetece-me

Apetece-me outra Primavera!

posted by José at 09:41

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20 março 2006

Moçambique

A casa do homem. A casa de Deus.

posted by José at 13:35

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19 março 2006

Ali na savana

O sol intenso da savana, o replicar constante da cigarra, o cheiro acre a terra húmida e aquela curva ao fundo da picada que a vista esperta mal alcança.
Ali, onde o homem e a natureza se fundem e se confundem. Onde trocam olhares cúmplices. Onde se enamoram e sorriem ao tempo que passa devargarzinho num olhar que chiqui-chiqui outro olhar. Onde o bafo quente, em forma de vento manso, desfalece em encantamento doce que ondula ao som longínquo da marimba e do batuque.
Ali, onde o bicho fome bota fora, no caminho da estrada, sua força de grandeza grande noutro bicho que outro bicho lhe há-de comer. Onde o chamamento brota vigoroso e musculoso das profundezas da terra no agitar maluco duma marrabenta. Onde se sente vibrar o trepidar forte dos corpos felinos que desafiam o danado do xicuembo.
Ali, onde a vida não sabe que vai,... o sorriso vem num raio de sol... e passa de mão em mão...

posted by José at 05:25

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17 março 2006

Guernica

Guernica (1937)- Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha

É o quadro mais conhecido de Picasso. Executado para a Exposição Internacional de Paris, representa a destruição da cidade basca de Guernica, pela força aérea da Legião Condor, a força do exército alemão que apoiou Franco durante a Guerra Civil Espanhola.
O bombardeamento realizou-se em 26 de Abril de 1937.

"Operação Enxame"- ontem, dia 16, tropas americanas lançaram a maior operação, com meios aéreos, no Iraque, desde há três anos.

posted by José at 11:12

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16 março 2006

Das kapital

«This is my world. The money's world»

Ele mexe e remexe. Ele é o alfa e o ómega.
Por ele, nós respiramos. Por ele, nós suspiramos. Por ele o mundo rola. Por ele as flores despontam quando é Primavera.
Por ele escravizamos. Por ele, nos fazemos escravos. Por ele regulamentamos. Por ele nos sujeitamos. Por ele construímos Babilónia, Roma e Nova York. Por ele descobrimos as ilhas tropicais.
Por ele construímos impérios. Por ele destroçamos impérios. Roma, Maias e os reis católicos. Por ele defendemos e destruímos a Amazónia e a savana africana.
Por ele fazemos revoluções. Por ele negamos revoluções. Por ele escrevemos as mais belas e as mais indecentes páginas da história.
Por ele nos vendemos. Por ele nos compramos. Para o negar e para o afirmar.
Por ele inventamos a Bolsa. Por ele lançamos OPA’s. Por ele aniquilamos kombates*.
Por isso, uso cartão VISA.

*Kamarada, não resistas que o kapital unido jamais será vencido!

posted by José at 16:53

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Ângulo de visão

Em mais de duas centenas de países representados nas Nações Unidas, Portugal consta da lista dos 27 mais ricos. Que bom!
Portugal está em primeiro lugar, entre os mais ricos, onde morrem mais crianças vítimas de abusos e maus tratos. :'(

posted by José at 14:23

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15 março 2006

The Birds is coming

Em 1963, Alfred Hitchcock, realizou Os Pássaros (The Birds). O cenário é a pacata cidade de Bodega Bay, na Califórnia, onde se vivem momentos de terror quando milhares de pássaros se instalam na localidade e começam a atacar as pessoas.
Hitchcock, não pretendeu transformar a revolta da passarada contra os humanos na trama central da fita, na verdade, não são os ataques, e sim o medo psicológico das pessoas sobre algo que elas nunca imaginaram que pudesse oferecer perigo que o realizador trabalha. O objectivo foi trabalhar no subconsciente das pessoas, fazer com que elas temessem as coisas menos temíveis possíveis.
Estaremos, agora, com a “gripe da aves”, à beira de transformar “The Birds” numa fita premonitória, ou estamos, antes, no tempo em que o inverosímil invadiu o espaço real.

posted by José at 15:27

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Outro ainda...

posted by José at 01:48

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14 março 2006

Outro português fundamental

posted by José at 16:12

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13 março 2006

Um português fundamental

posted by José at 15:11

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Matisse para um Kamarada

Still Life- Bouquet of Dahlias and White Book, 1923, Baltimore Museum of Art

Henri Émile Benoît Matisse, nasceu em 1869 e morreu em 1954. Grande animador do Fauvismo, é um dos pintor-referência da arte do século XX.

posted by José at 01:41

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12 março 2006

Língua

língua
s. f.
órgão mais ou menos musculoso e móvel, tipicamente alongado, existente na cavidade bucal de muitos animais;

hipofaringe, nas aves;

vocabulário de um idioma e suas regras gramaticais;

idioma;

sistema abstracto de signos e de regras gramaticais que possibilita a produção e a compreensão dos actos linguísticos;

objecto (ou parte dele) em forma de língua;

parte da armadura bucal de alguns insectos;

solha (peixe) que aparece nas costas marítimas portuguesas (sendo vulgar no Sul), também denominada língua-de-vaca;

s. 2 gén.
ant.
intérprete;

turgimão;

língua comprida
a língua do maledicente;

língua de oc
língua românica que se falava na Idade Média no Linguadoque (Languedoc), região da frança ao sul do Loire;

língua de prata
língua viperina;

língua de sogra
falso testemunho, calúnia;

língua mãe
língua de que outra deriva;

língua materna
língua adquirida por um falante na primeira infância;

língua morta
língua que já não se fala;

língua viperina
pessoa maldizente;

dar à língua
ser indiscreto;

não ter papas na língua
falar sem rodeios, dizer tudo o que sabe, ser franco;

pagar com língua de palmo
ser coagido a pagar;

puxar pela língua a
levar alguém a dizer ou a revelar o que se deseja saber;

posted by José at 12:13

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11 março 2006

Confrontos

Tenho com a dimensão mística um relacionamento verdadeiramente misterioso. Um irracional respeito interior e um desconcertante distanciamento exterior. Não sei se o interior revela uma ânsia de procura e o exterior uma incontida vontade de repulsa pelo desconcerto no plano sensorial. Nunca me dialoguei para resolver esse dilema. Gosto de me apanhar em contradição.

posted by José at 10:40

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10 março 2006

Adiós Barcelona

A próxima vítima (Ronaldinho, Deco, Etoo, Messi, etc., etc.). Depois, é mais um joguito e é só ir buscar o caneco a Paris.

posted by José at 12:26

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Os segredos

Os segredos de quem a sonhou e projectou. Os segredos das mãos calejadas que a esculpiram no duro granito. Os segredos que protegeu e guardou durante séculos. Os segredos dessas serenatas e sorrisos esguios que acalentaram corações de várias gerações.
É uma janela com certeza. Que segredos guardará ela?

posted by José at 10:27

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08 março 2006

A uma mulher

Sei que hoje é o Dia Internacional da Mulher. Sei que hoje muitas mulheres serão lembradas, evocadas e celebrizadas. Sei que uma massa imensa de mulheres se sentirá orgulhosa pela sua condição. Sei que ninguém se esquecerá de nada que tenha a ver com este dia. Por isso, eu que nem sequer te conheço, quero dizer, a ti e a todos, que tu existes e que tu também és mulher.

posted by José at 00:03

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07 março 2006

Setembro

Setembro em Lamego. É assim, descontraído e longo o namorar.
Pensativo e reflectido, não vão as palavras de gastas lembrar a dureza da caminhada. Fora longa a estrada, será curto o descansar.

posted by José at 03:05

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06 março 2006

mini-saia

Assim, dá gosto navegar...

posted by José at 13:57

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05 março 2006

Búzios

Estátuas de pescadores em Búzios (Estado do Rio de Janeiro - Brasil).
O realismo, neste caso, engana. Os três pescadores são mesmo elementos escultóricos no meio da água.
Também tenho uma foto da estátua da Bridgette Bardot em Búzios. Ela sentada num banco de jardim em frente ao mar... aí o realismo da minha presença conduz a conjecturas que torna a foto impublicável.

posted by José at 13:23

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04 março 2006

A caminho com Maiakovski

Na primeira noite, eles aproximam-se e roubam uma flor do nosso jardim: não dizemos nada.
Na segunda, já não se escondem. Pisam as flores, matam o nosso cão e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

(Bertolt Brecht)

posted by José at 20:26

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Sunflowers

Sunflowers de Vincent Van Gogh, 1888
Van Gogh Museum (Amsterdam)

"Flores, quero flores".
Contra o sono, contra a resignação...

posted by José at 13:42

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03 março 2006

Nem só o xisto é duro

Vila do Pinhão, rio Douro e Qta das Carvalhas ao fundo.

“Doiro, rio e região, é certamente a realidade mais séria que temos. (...) nenhuma outra nesga de terra nossa possui mortórios tão vastos, tão estéreis e tão malditos. Basta sentir no corpo, uma só vez, a dentada daquelas fragas que devolvem ao céu, agressivamente, a luz recebida, (...) para se ver que não há desgraça maior dentro da pátria, nem semelhante via-sacra de meditação. (...) Beleza não falta em qualquer tempo, porque onde haja uma vela de barco e uma escadaria de Olimpo ela existe. Mas a própria beleza deve ser entendida. Não é subir (...) contemplar o abismo, e quedar-se em êxtase. Não é espreitar de (...) e sentir calafrios. Não é descer para (...) estacar (...) e abrir a boca de espanto. Não é ir a (...) ou ao miradoiro de (...) olhar o caleidoscópio, e ficar maravilhado. É compreender toda a tragédia, desde a tentação do cenário, à condenação de Prometeu, ao clamor do coro”.

Miguel Torga, in Portugal, 5ª Edição, 1986

posted by José at 12:22

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02 março 2006

Nicolas Cage

Nicolas Cage protagonizou um conjunto assinalável de filmes. Conquistou, mesmo, já um Oscar para melhor actor em "Leaving Las Vegas".
Nunca vi um filme deste senhor. Acham isto possível?

posted by José at 21:22

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01 março 2006

William Lawson

"No rules great scotch"

posted by José at 19:21

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