
Também este modelo, a seu tempo, incorporou toda a tecnologia de ponta, até então conhecida.
Depois de uma viagem a Paris, nos finais do século XIX, pela mão de Renoir, agora só mesmo uma outra mas, desta feita, a Pretarouca (Lamego) nos princípios do século XXI.
Bal au Moulin de la Galette. Este é o meu Renoir preferido.
Decididamente, não gosto de filmes violentos. Ontem, fui ao cinema e entre mais de uma dúzia de opções, tentei-me (melhor, fizeram-me tentar) pelo Wolf Creek.
Sei de um castelo que encerra contos e lendas de fadas e moiras encantadas. Sei de histórias de amor eterno jurado em esplendorosas noites de lua cheia.
Não sei se a arte tem de ser figurativa ou abstracta. Não sei se tem de ser anónima ou consagrada. Muito menos se tem de ser alinhada ou indecorosa, bela ou desfigurada. Para mim basta que acorde sentimentos, que liberte emoções e que me encha de luz as meninas dos olhos.
Pelo Outono há mãos doridas que em compassados e graciosos gestos vão tirando à cepa velha o suco fértil que o teso xisto alimentou. É a dureza feita saber que se cumpre em ritual quase divino quase profano. É a vida que ganha sentido e dimensão. É o fim de etapa que outra etapa anuncia.
Esta é uma das muitas janelas da minha cidade.
Obrigado, Nicolau, por me ter avisado. Agora posso olhar, para o futuro, com muito mais confiança. Já sei que quando lhe der o fanico posso falar com o meu médico.
Se eu fosse índio, este seria o meu penacho domingueiro. Iria passear para a pradaria e todos os outros índios teriam inveja de mim.

Ainda não chegamos à Arábia. Mas, é bom que se diga que o ano passado, este anúncio foi proibido em Milão (Itália). Ver aqui.
Ninguém os encomendou mas eles aí estão. Todas as semanas, o jet set nacional enche de colorido as páginas das revistas cor-de-rosa. Ninguém os encomendou mas eles são os nossos modelos. Eles são o nosso ritmo.
Epitáfio para um sonho
Já fiz a ronda do costume pelos blogs que me desconcertam. Não sei se devido a alguma conjugação especial dos astros no firmamento, o certo é que andam a ficar todos, um bocado atiçados. Até esguichadelas se discutem.
Há quem ostente o seu orgulho gay. Eu não preciso de ostentar o meu orgulho hetero. Sou demasiado macho para ter necessidade de o fazer. Sou um felizardo, é o que é.
Já as bombas americanas varriam as avenidas de Bagdad e ainda o homem com um sorriso sereno, olhar firme e confiante afiançava, com uma irrepreensível postura castrense, que o Iraque, com as suas armas, o seu povo e o seu território, se iria transformar no inferno na Terra para os invasores.